Motivado pela vontade de oferecer oportunidades a jovens do campo, o Comitê para Democratização da Informática (CPDI) vem transformando vidas através da tecnologia, com o Projeto Escola Rural.
A fim de formar estudantes mais conscientes e com uma visão mais crítica da realidade, o projeto leva tecnologia e promove a inclusão digital no meio rural.
As aulas, que is em Santa Catarina, as aulas têm como foco auxiliar crianças e adolescentes nas suas atividades escolares. A tecnologia passa a atuar como mais uma ferramenta que contribui para trabalhos em sala e também no dia a dia na propriedade.
Assim, com uma proposta consolidada, de promover o empoderamento digital o Projeto Escola Rural procura trabalhar vertentes da sustentabilidade e o incentivo ao empreendedorismo.
Dessa forma, hoje, o Projeto acontece em seis cidades dos três estados do sul do Brasil. E, por meio de iniciativas voltadas para a educação de qualidade, já contabiliza mais de 3 mil alunos beneficiados diretamente e 6 mil indiretamente.
Sendo uma das atividades mais rentáveis do país, de acordo com dados do Banco Mundial, a agricultura familiar movimenta, diariamente, os três pilares da sustentabilidade: o econômico, o social e o ambiental.
Alinhados a esse propósito, o Projeto Escola Rural surge então como uma alternativa para diminuir o êxodo rural. E, sabendo da falta de incentivo do governo para a educação no campo, a tecnologia torna o meio rural mais atrativo para os jovens.
Do mesmo modo, para as instituições, o Projeto chega para agregar qualidade ao ensino. Com o tempo,a tecnologia tornou-se um artigo complementar ao aprendizado em sala de aula.
Além disso, com uma metodologia ativa, o Escola Rural possibilita que cada escola trabalhe as necessidades locais. Dessa forma, os alunos utilizam a tecnologia aprendida para alavancar os trabalhos realizados em suas propriedades.
Ademais, estudos de casos desenvolvidos em propriedades agrícolas familiares brasileiras revelam que agricultores que adotam o uso das novas tecnologia em seus modos de produção obtêm maiores lucros, mais eficiência produtiva e maior controle da gestão.
Baseada na pedagogia de Paulo Freire, o referencial teórico da Proposta Político Pedagógica e da metodologia do CPDI é a educação voltada à conscientização e à transformação da sociedade.
De acordo com Freire, os educandos devem ser estimulados a refletirem sobre o mundo à sua volta. Desse modo, passam a questionar e propor mudanças, visando à transformação de suas vidas e a de suas comunidades.
Assim, neste processo vivo, professor e aluno envolvem-se em reflexões, pesquisas, questionamentos, dinâmicas práticas, experiências e ações, rumo ao desenvolvimento de quatro eixos:
Portanto, percebemos cada vez mais que o ensino da informática e a democratização do acesso às tecnologias da informação e comunicação fazem-se bastante relevantes para o desenvolvimento sustentável e a educação de qualidade no meio rural.
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