A educação como promotora do trabalho juvenil

A taxa de desemprego entre os brasileiros com idade de 18 a 24 anos ficou acima dos 27% no ano passado, de acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Além disso, a taxa entre os jovens está acima do dobro da taxa média nacional, que é pouco mais de 12%. Segundo os especialistas, esse número deve-se sobretudo ao desafio do primeiro emprego somado a crise econômica do país.

No entanto, para o pesquisador do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV), Daniel Duque, os jovens tem menos experiência, menos preparo e menos educação e, por isso, menos empregabilidade em relação ao adulto.

Sob o mesmo ponto de vista, o professor de economia da USP, Paulo Roberto Feldmann diz que em um cenário competitivo, ganha espaço quem tem mais bagagem.

Assim, o jovem tem duas opções, para o economista carioca Roberto Ivo, “ou ele atrasa a entrada no mercado de trabalho para se qualificar melhor ou acaba desistindo”, o que para ele é o pior cenário.

Ainda de acordo com os dados da Pnad, um em cada quatro jovens no Brasil não estuda nem trabalha. Por certo, a conseqüência disso é desastrosa ao longo do tempo, segundo os professores que analisaram a pesquisa. Para eles, o que pode acontecer no entanto são pessoas ficando menos empregadas e o país assistindo a uma depreciação do capital humano.

Só para exemplificar, outra cicatriz grave para o país pode ter relação com a receita previdenciária. “Se não resolver a situação desses jovens, não há reforma da previdência que resolva a situação fiscal do país. Quem vai contribuir com o futuro?”, alerta Feldmann.

Iniciativas que contribuem para o primeiro emprego

Em contrapartida, há 18 anos transformando vidas através da tecnologia, o Comitê para Democratização da Informática (CPDI) promove cursos gratuitos na área de tecnologia que auxiliam jovens no primeiro emprego.

Abaixo, relacionamos alguns projetos de inclusão digital para jovens.

  • Games – destinado exclusivamente para adolescentes de 14 a 18 anos, residentes de Florianópolis, na capital catarinense, que vivem em comunidades em situação de vulnerabilidade social, o projeto trabalha a fim de ampliar o acesso às oportunidades de trabalho na área de programação de jogos.
  • Mão na Massa – idealizado a partir da parceria entre o CPDI, a empresa Cheesecake Labs e o Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC), o projeto promove cursos voltados para as áreas de desenvolvimento de sistemas web e aplicativos móveis. Dessa forma, durante as aulas, os alunos aprendem noções de programação, design, ferramentas web e desenvolvimento de apps.
  • Projeto Escola Rural – exclusivo para jovens que vivem em áreas rurais dos três estados da região sul do Brasil, o CPDI, com o apoio da empresa Philip Morris, promove o projeto em escolas públicas, no contra turno escolar, com o objetivo em princípio é atender filhos de produtores rurais nas necessidades referentes às novas tecnologias.
  • Floripa App’s – visando gerar talentos para a tecnologia da informação e comunicação, o projeto tem como objetivo capacitar crianças e jovens, de 9 a 14 anos, para a resolução de problemas do dia a dia por meio do uso da tecnologia. A metodologia baseia-se nos princípios de aprendizagem a partir da reflexão da própria realidade.

Para saber mais sobre nossos programas e projetos que contribuem para a inclusão de jovens no mercado de trabalho por meio da educação e do acesso ao conhecimento na área de tecnologia, acesse nosso site e conheça nossas ideias.

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