Quem trabalha no campo sabe que à medida que a tecnologia avança, novas ferramentas e práticas são introduzidas na produção agropecuária.

Diante disto, o grande benefício que se espera da inovação no meio rural para o produtor é que com os dados levantados através da tecnologia seja possível aumentar a produtividade, a partir da análise das informações e assim ter uma tomada de decisão mais efetiva para o negocio.

Inclusive, esse conjunto de tecnologias usadas no campo vem sendo chamado de Agricultura 4.0, que chega a fim de oferecer amplas aplicações nas mais diversas atividades rural.

Aliás, o uso de drones, a biotecnologia aplicada e o GPS são alguns exemplos de automação que melhoram os resultados da produção no campo.

O processo de decisão do produtor rural que antes estava baseado em experiência e intuição, desse modo, passa a ser apoiado por informações precisas e em tempo real.

Para a chefe-geral da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Silvia Massruhá, o Brasil tem se posicionado com um grande protagonista no emprego de novas tecnologias da informação voltadas ao campo, principalmente entre os produtores de soja, milho, algodão, cana de açúcar, café e carnes. Entretanto, para ela, é preciso avançar em direção a Agricultura 4.0.

Obstáculos a serem superados

O último Censo Agropecuário do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostrou que 1,5 milhão de produtores rurais acessa dados por meio de dispositivos eletrônicos. Portanto, um número expressivo de 1.900% a mais do que 10 anos atrás.

Entretanto, a falta de infraestrutura de telecomunicações na área rural ainda é um dos obstáculos a ser superado.

De acordo com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) está sendo providenciado, ainda para 2020, um estudo nacional sobre a conectividade no campo que deve embasar um plano de conectividade rural em todo país.

Aliás, outro problema enfrentado por produtores rurais brasileiros na jornada de transformação digital é a interoperabilidade entre softwares dos equipamentos e dispositivos eletrônicos usados por produtores.

Muitas empresas do setor já investem para evoluir nesse sentido e as soluções já começaram a aparecer em algumas regiões do Brasil.

Porém, embora muito ainda precise ser feito no país em termos de infraestrutura de conexão e interoperabilidade, um dos maiores obstáculos para a inclusão da agricultura brasileira na era 4.0 está no campo da educação.

Além disso, há poucos cursos nas áreas de tecnologia destinados a produtores rurais com a finalidade de formar homens e mulheres do campo.

A Educação como solução

Com o intuito de auxiliar produtores rurais nas necessidades em relação ao uso de novas tecnologias aplicada a rotina de suas propriedades, o Comitê para Democratização da Informática (CPDI), em parceria com a empresa Philip Morris Brasil, executa nos três estados do Sul do Brasil um curso com objetivo de aumentar a produtividade e a rentabilidade nas lavouras.

Exclusivo para produtores rurais parceiros da Philip Morris, que atuam no cultivo de fumo na agricultura familiar, o curso acontece nas instituições que realizam o Projeto Escola Rural e oferece vagas limitadas para interessados em conhecer melhor o uso da informática, internet e aplicativos.

Para mais informações sobre o curso, local, duração e como fazer a inscrição, entre em contato com o orientador da Philip Morris Brasil da sua região.