A desigualdade social continua sendo antes de mais nada o fator determinante para o acesso a internet no país, de acordo com a pesquisa TIC Domicílios, que traz dados do acesso à internet no Brasil.
Enquanto o percentual de pessoas que acessam a internet da classe A é de 92%, nas classes D e E, esse índice cai drasticamente para 48%, ou seja, quase metade da população de baixa renda não tem acesso a rede.
Em síntese, os dados mostram também que do percentual da classe D e E que usa a internet, 85% usam somente o celular para navegar e nenhum outro dispositivo. Enquanto na classe A, 84% das pessoas dizem que acessam a internet tanto de computador quanto pelo celular.
No entanto, com a intenção de diminuir essa desigualdade, o Comitê para Democratização da Informática (CPDI) desenvolve iniciativas e projetos, como os cursos de informática básica e as oficinas culturais relacionadas às tecnologias, que acontecem em organizações sociais parceiras.
Dessa forma, os Espaços Cidadão, como são chamados os locais onde são realizadas as aulas, oferecem a crianças e adolescentes, de 9 a 14 anos, de escolas públicas, a oportunidade de acesso não só a internet, mas às tecnologias de informação e comunicação.
Desde que os espaços de ensino aderiram a internet, a educação pública tornou-se mais atrativa ao estudante, colaborando dessa forma para a diminuição da evasão escolar e melhorando a aprendizagem, segundo os gestores estaduais e municipais de educação no Brasil.
De acordo com o levantamento realizado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), alunos de escolas com acesso à internet apresentam definitivamente um melhor desempenho no Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb).
Com a finalidade de inserir crianças e adolescentes de comunidades em situação de vulnerabilidade social no mundo digital, fazendo com que se tornem cidadãos pró-ativos, críticos socialmente e participantes de transformações no meio em que vivem, o CPDI pensou em cursos e oficinas como:
Contudo, a metodologia aplicada nos cursos e oficinas baseia-se na construção conjunta do conhecimento e nos cinco passos da metodologia CPDI que são:
A educação tecnológica apresenta para os pedagogos que atuam nessa área, um avanço significativo no processo de aprendizagem, uma vez que agrega o aspecto de inovação à proposta pedagógica e valoriza a resolução do problema.
De acordo com os estudiosos, as instituições de ensino devem agregar diferenciais a grade curricular com a intenção de conectar os alunos ao aprendizado.
Certamente, jovens mais informados estarão mais preparados para o mercado de trabalho, que exige essa conexão com as tecnologias e logo um olhar crítico do mundo que os cerca.
Assim, se sua organização social tem interesse em tornar-se uma instituição parceira do CPDI, entre em contato conosco ou faça uma visita.
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