Natural de Araquari, município localizado a cerca de 170 quilômetros da Capital catarinense, Rosa Batista de Miranda, de 76 anos, mora em Florianópolis com o marido e o filho.
Apaixonada por livros, a aposentada do comércio conta que nas horas vagas gosta de ler e escrever sobre temas variados, principalmente, aqueles que têm a ver com seu cotidiano.
Com vontade de começar a escrever seus textos através de um computador, em 2010, dona Rosa ficou sabendo do curso de informática básica do CPDI.
Foi então que tomou a decisão de fazer sua inscrição na Ação Social São José e Santa Rita de Cássia, no bairro Jardim Atlântico, em Florianópolis.
“Conheci o CPDI por intermédio de amigos que já faziam o curso e prontamente tive interesse nas aulas, já na época eu não sabia nem ligar o computador”.
Ela conta que o curso foi mais do que um aprendizado, um verdadeiro marco na vida dela.
“Além de aprender coisas novas, o curso me abriu outros horizontes. Hoje me sinto mais preparada para a vida, porque a informática e a tecnologia estão em tudo no nosso dia a dia”.
Rosa revela ainda que o curso foi o pontapé inicial para ela realizar o grande sonho de ser escritora.
“Dois anos depois do curso, eu já estava lançando meu primeiro livro que se chama ‘Como Vender Cosméticos’. Isso para mim significou muito!”.
Logo depois, veio outro desafio, ajudar a educadora do CPDI a escrever um livro sobre o bairro Jardim Atlântico. E mais uma vez, o resultado foi além das expectativas.
Sobre o futuro, ela diz que os projetos literários não param por aí.
“Já tenho outros dois livros escritos, mas está difícil de lançar por falta de patrocínio. Estou aberta a negociações”, provoca dona Rosa, bem humorada.
“Se eu pudesse deixar uma mensagem para as pessoas que assim como eu acreditam que a idade não é um empecilho, eu diria que para começar um projeto basta querer, porque independente de quantos anos se tem, somos capazes de tudo!”.
Atenção: Os comentários abaixo são de inteira responsabilidade de seus respectivos autores e não representam, necessariamente, a opinião da CPDI