A divulgação de notícias falsas, conhecidas como Fake News, pode interferir, acima de tudo, de forma negativa em diversos setores da sociedade, como política, saúde, educação e segurança.
E, embora, esse tipo de publicação não seja algo novo, popularizou-se nos últimos anos com as redes sociais.
Aliás, alguns especialistas em segurança digital afirmam que diversos são os motivos para que elas sejam criadas e difundidas, desde atrair acessos para o site que as divulgou até criar boatos e reforçar um pensamento, por meio de mentiras e da disseminação do ódio.
Entretanto, após inúmeras denúncias, departamentos de justiça de diversos países constataram que existem grupos específicos que trabalham espalhando boatos.
É provável que, até mesmo empresas especializadas em Fake News, criam e disseminam mentiras em grande escala na rede, alcançando milhões de usuários.
No entanto, não é fácil encontrar as pessoas e empresas que atuam nesse segmento, pois geralmente elas operam na chamada Deep Web, ou seja, em uma parte da rede que não é identificada pelos mecanismos de busca, ficando oculta ao grande público.
Posto que, uma informação falsa pode induzir uma pessoa ao erro, essas notícias frequentemente contam mentiras cercadas de informações verdadeiras.
Em época eleitoral, por exemplo, tornou-se comum candidatos ou eleitores divulgarem boatos nas redes sociais como sendo notícias reais. A conseqüência disso é, em resumo, que uma mentira bem plantada pode alterar os rumos de uma eleição.
Em princípio, todo cuidado na internet é pouco.
Ademais, de acordo com dado divulgado por pesquisadores do Massachusetts Institute of Tecbology (MIT), nos Estados Unidos, a chance de uma notícia falsa ser repassada é consideravelmente maior do que uma verdadeira.
Além disso, ao analisar mais de 100 mil notícias, foi verificado pela pesquisa que a probabilidade das pessoas republicarem uma informação mentirosa é 70% maior do que a de republicarem uma notícia verdadeira.
Inegavelmente, a maneira mais efetiva de diminuir os impactos das Fake News é cada cidadão fazer a sua parte, divulgando e compartilhando apenas o que tem certeza que é verdadeiro.
Contudo, o ideal é duvidar sempre das notícias que recebe e procurar pelas mesmas informações em outros veículos, principalmente nos conhecidos como grande mídia.
E, fique atento! Afinal, alguns sites de Fake News usam endereços e layouts muito parecidos com os grandes portais de notícias, justamente para confundir e induzir o usuário ao erro.
Separamos, abaixo, algumas dicas divulgadas pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para evitar cair em Fake News e espalhar boatos.
Ainda assim, para os especialistas em segurança digital, a principal forma de se proteger das Fake News é estando consciente. Não contribua para a propagação de mentiras e boatos, eleve seu pensamento crítico para um nível mais alto e ainda assim pesquise mais, se precisar.
Apesar de não ter nenhuma lei no Brasil que reconheça o compartilhamento de Fake News como um crime, quem cria a notícia falsa, assim como quem envia a mensagem, pode responder por atos infracionais como calúnia, danos morais, apologia ao crime, entre outros.
Para ler mais conteúdos como esse, acesse nosso blog e conheça nossas ideias.
Atenção: Os comentários abaixo são de inteira responsabilidade de seus respectivos autores e não representam, necessariamente, a opinião da CPDI