Projeto Games – Alessandra Fernandes

Projeto Games – Alessandra Fernandes

Ex-aluna CPDI

Alessandra Fernandes, 21 anos, nasceu em uma cidadezinha no interior de São Paulo, Roseira, mas vive em Florianópolis desde um ano de idade.

Atualmente, a jovem que é estudante, trabalha em uma loja virtual de produtos eletrônicos.

“Gosto muito de desafios, principalmente problemas que envolvem a lógica. Desde pequena queria aprender como as máquinas pensavam, eu era fissurada pelo homem de ferro. Por isso, tenho um interesse enorme por programação e gosto muito de estudar, mas também gosto de atividades de lazer como tocar violão e ver séries”.

Introdução à Lógica de Programação

A jovem conta que conheceu o CPDI pesquisando sobre assuntos relacionados a construção de jogos e matemática e lógica.

“Nas minhas pesquisas apareceu uma recomendação do curso de Games e eu logo me inscrevi, pois, até a adolescência, eu não tinha computador nem acesso a internet, então quando apareceu à oportunidade de um curso gratuito, não pensei duas vezes em me inscrever. Isso foi em 2016″.

Assim, pela sua dedicação no curso, Alessandra ganhou seu primeiro notebook, que continuou com ela por anos, auxiliando em seus estudos.

“As aulas do Projeto eram incríveis, super divertidas! Foi lá que aprendi o que era algoritmo, como usar o raciocínio para programação, usar o software construct e diversos recursos da linguagem de programação chamada “Lua”. Eu ficava acordada a madrugada toda estudando esta linguagem. Foi neste curso que eu entendi o que era programação. Posso afirmar que foi literalmente, o start de tudo”.

Obstáculos superados com dedicação

“Quando fiz o curso eu não tinha internet fixa em casa, apenas alguns poucos dados móveis e a minha casa era muito barulhenta, dividia ela com toda a minha família. Realmente, não era um ambiente propício aos estudos, mas como tudo na minha vida, eu não lamentei e corri atrás. Sempre fui muito grata por tudo que tive”.

Alessandra conta que estudava de madrugada, com o computador emprestado e enquanto participava do curso do CPDI testava todos os códigos, já que não precisava de internet. Ela conta que tudo o que tinha era a parte de baixo de um beliche, mas que já era o suficiente.

“Acredito que o meu maior aprendizado foi: Nunca deixe os seus problemas serem maiores do que suas ambições. Não pense negativo, isso não vai te ajudar em nada. Pense em soluções!”.

E foi pensando dessa forma que Alessandra conseguiu conquistar uma bolsa no programa DEVinhouse, uma oportunidade que a ACATE, em parceria com o SENAI/SC, oferece aos estudantes que desejam aprofundar seus conhecimentos em programação.

“Estou extremamente feliz porque passei dias estudando para as provas, queria muito essa vaga. A bolsa da ACATE representa mais uma oportunidade na área de tecnologia. Mostrou que tenho garra para alcançar meus sonhos”.

Aprendizados além da sala de aula

Alessandra revela que o CPDI representou uma oportunidade, em que a incentivou a estudar cada vez mais sobre linguagens de programação e a se esforçar pelo que quer e acredita.

“Quando você recebe a oportunidade de mostrar que você é capaz e o seu esforço é reconhecido, isso lhe proporciona muita confiança. Sempre estudava 2 ou 3 vezes mais do que pediam. Tentava me dedicar o máximo que eu podia. Após o curso, eu entrei na faculdade e em uma empresa júnior, na qual estou até hoje. Continuei me esforçando e recebendo feedbacks positivos, apesar de qualquer dificuldade. Assim como eu fiz no curso do CPDI”.

Tecnologia para a vida

Contudo, se tivesse que dar uma dica para alguém que quer entrar no mundo da programação ou especificamente em jogos, Alessandra diria para não perder tempo. Segundo ela, as oportunidades aparecem e quem realmente quer, deve agarrar e aproveitar.

“Antes a tecnologia para mim era um sonho, algo distante que eu via na TV, algo que enchia meus olhos de brilho. Hoje, ainda possuo sonhos e brilho no olho, mas sinto que estou cada vez mais por dentro de tudo isso. A tecnologia já mudou e cada vez mudará mais a minha vida e de todas as pessoas… e o que posso afirmar é que quero fazer parte desta transformação”, comenta a jovem. 

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