Em um país como o Brasil, onde a taxa de desemprego, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) atinge, no segundo semestre de 2019, cerca de 13 milhões de pessoas, os jovens entre 18 e 24 anos são os que mais têm dificuldades em encontrar uma colocação no mercado de trabalho.
E mais, enquanto a falta de emprego atinge 12% da população, esse número sobe para 26% se considerarmos apenas a faixa etária mais baixa da pessoas economicamente ativas.
De acordo com os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), eles também são os que têm mais chances de serem dispensados.
No entanto, para o coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE, Cimar Azeredo, a persistência do desemprego entre os jovens causa conseqüências a longo prazo.
Por isso, jovens que completaram 18 anos em meio a recessão de 2014 a 2016 estão tendo dificuldades em experimentar o primeiro emprego, agora.
Historicamente, o jovem tem mais dificuldade de ingressar no mercado de trabalho, segundo Maria Andréia Lameiras, pesquisadora do Grupo de Conjuntura do Ipea, mas, ela afirma que nos últimos tempos a situação tem se agravado. Para Andréia a falta de políticas públicas e o insignificante crescimento da economia são fatores que contribuem para esse problema.
Outro causador da falta de oportunidades para jovens é a qualificação baixa. Para João Cosenza, consultor e fundador do Instituto Gestão Consciente, a educação no país é muito fraca e não prepara esses jovens para vagas que exigem conhecimentos específicos.
João acredita que quem perde com isso é o jovem, mas, também a empresa que deixa de contar com pessoas novas em seu quadro de colaboradores.
Muitas vezes, pessoas com menor idade trazem inovação e um gás a mais para o trabalho, já que entram com vontade de aprender.
Investir na formação de jovens, portanto, pode ser a melhor alternativa para mudar o cenário atual do desemprego no Brasil.
Oferecer a eles cursos que contemplem os conhecimentos exigidos na hora da contratação é uma maneira de garantir a esses jovens oportunidades reais de capacitação. Com isso as chances de conseguirem um emprego aumentam.
O Comitê para Democratização da Informática (CPDI) é uma organização da sociedade civil que conta com uma série de programas e projetos que beneficiam jovens de comunidades em situação de vulnerabilidade social.
Por meio de cursos voltados para a área da tecnologia, o CPDI capacita jovens e os preparam para o mercado de trabalho.
Empodeirados pelo conhecimento, esses jovens podem usufruir ainda dos programas do governo nacional que incentivam a empregabilidade.
– Programa Jovem Aprendiz – beneficia aqueles com idade entre 14e 24 anos.
– Lei do estágio – tem como intuito preparar o estudante para a vida profissional ainda durante o ensino superior.
– Programas de trainee – que são regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), tendo como público-alvo jovens recém formados.
Para saber mais a respeito das nossas ações e iniciativas que beneficiam milhares de jovens, leia nossos cases e veja como a tecnologia transforma vidas.
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