Algumas empresas nos últimos anos têm buscado parcerias estratégias com alto potencial de impacto social a fim de se enquadrarem nos termos de responsabilidade social, exigido pelo mercado, além de quererem se adequar a práticas cada vez mais cobradas pelos clientes.
Assim, empreendedores procuram associar sua marca a uma Organização não governamental (ONG) ou até mesmo a um projeto social visando atrair consumidores.
Dessa forma, tanto as empresas quanto as ONGs percebem que esse pode ser um bom negócio uma vez que os dois lados saem ganhando.
No Brasil, contudo, alguns tipos de negócio entre empresas e Ongs se popularizaram. Entre eles estão:
De acordo com pesquisa recente realizada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), para investigar o perfil e os hábitos de compra dos consumidores digitais brasileiros, 97% dos clientes busca informações na internet antes de comprar em lojas físicas, principalmente eletrodomésticos e eletrônicos.
Por isso, raramente alguém vai adquirir produtos/serviços de empresas que utilizam o trabalho infantil ou financiem o desmatamento.
Mas, o contrário geralmente acontece. Sob o mesmo ponto de vista, segundo especialistas em marketing e vendas, empresas que estão afinadas com o que pensam os consumidores são as que têm se destacado no mercado.
Portanto, estabelecer parcerias entre ONGs e empresas é uma prática que traz vantagens e definitivamente benefícios para ambos os lados.
Enquanto para as instituições sem fins lucrativos significa um aporte de recursos ou até materiais úteis para realizar suas atividades, para as empresas representa uma provável melhora na imagem e como consequência atração de clientes.
Assim também, em Santa Catarina, o Comitê para Democratização da Informática (CPDI), uma Organização da Sociedade Civil com a missão de transformar vidas através da tecnologia, tem realizado parcerias com o objetivo de promover a inclusão digital de pessoas que vivem em comunidades em situação de vulnerabilidade social.
Além das parcerias com instituições públicas de ensino para a realização de cursos na área de tecnologia, o CPDI se uniu ao Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC) e a Cheesecake Labs para sobretudo a promoção de aulas gratuitas de criação e desenvolvimento de aplicativos, ministradas pelos próprios desenvolvedores e designers da empresa.
Do mesmo modo, no interior dos estados de Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul, o CPDI, com o patrocínio da empresa Philip Morris Brasil, promove o Projeto Escola Rural, com a finalidade de levar tecnologia a jovens do campo.
Assim também no âmbito da sustentabilidade, o CPDI faz parceria com a empresa Weee.do para reciclar, recondicionar e dar um destino ambientalmente correto para os equipamentos eletrônicos que são descartados pelas empresas e população em geral.
Nessa mesma linha, o Comitê mantém parcerias com diversos estabelecimentos comerciais para firmar Postos de Entrega Voluntária em locais onde a população pode descartar equipamentos eletrônicos. Assim, aqueles com possibilidade de reuso são recuperados e utilizados como instrumento para a inserção social.
Então, se você é empreendedor e quer associar sua marca a uma causa social que visa o empoderamento digital, entre em contato e veja como ser parceiro.
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