Usar a tecnologia como ferramenta para auxiliar na resolução de problemas sociais é uma prática que vem se mostrando relevante, nos últimos tempos.

Não é por acaso que Organizações da Sociedade Civil têm trabalhado com a tecnologia com objetivo de oferecer mais oportunidades a milhares de pessoas.

Alinhado com esse propósito e com a missão de transformar vidas e fortalecer comunidades, o Comitê para Democratização da Informática (CPDI) promove a inclusão digital de crianças, jovens e adultos.

Com foco na Tecnologia da Informação e Comunicação, o CPDI baseia-se nos princípios de aprendizagem a partir da reflexão sobre a realidade e na construção conjunta do conhecimento.

Ao longo dos mais de 18 anos de história, o Comitê já formou cerca de 20.000 alunos que contaram com um aprendizado voltado à cidadania e ao empreendedorismo.

“Acreditamos em um mundo onde todas as pessoas possam participar ativamente da nova sociedade do conhecimento, na condição de cidadãos autônomos, críticos e empreendedores”, destaca Heitor Blum S.Thiago, diretor executivo do CPDI.

A tecnologia e as transformações na Educação

Quem atua na área da educação sabe que devemos levar em consideração como a geração de alunos que nasceu na era digital absorve o conhecimento.

E, nesse contexto, a tecnologia transforma a forma de ensino, uma vez que colabora para o desenvolvimento de cidadãos mais conscientes e autônomos.

Sabemos que também é papel da escola proporcionar esse ambiente tecnológico para que o aluno tenha uma educação mais próxima da realidade.

E assim, fugindo da metodologia apenas explicativa, o professor deve conduzir o estudante a pensar, questionar e trabalhar de uma maneira mais colaborativa.

Nesse processo, o aluno pode relacionar o conteúdo apresentado com o universo a sua volta e dessa forma o aprendizado torna-se mais efetivo.

Conhecimento ao alcance de todos

Como o universo digital é bastante abrangente, geralmente, quem tem acesso às novas tecnologias adquire conhecimentos em diversas áreas.

Antes da popularização da internet, o aprendizado era uma transmissão de conteúdo, hoje, a teoria motiva a aprender mais e aplicar na prática.

Dessa maneira, o saber é construído pela troca de conhecimento entre as pessoas com base no senso crítico que motiva a reflexão e o crescimento pessoal.

Onde o meio social e histórico-cultural é levando em consideração como forma de desenvolver habilidades e potenciais.

Educação transformadora

Trabalhando com metodologias que desenvolvem habilidades nos alunos, as instituições conectadas com essa realidade atuam com características, como:

Motivação – Aulas que estimulam o aprendizado, promovendo o engajamento dos estudantes.

Protagonismo – O estudante passa a ser o responsável pelo próprio processo de aprendizagem.

Socialização – Tarefas em grupo que ajudam na integração dos alunos, no desenvolvimento da tolerância e do respeito.

Criatividade – É incentivado que o aluno use sua criatividade para formular respostas em exercícios propostos, jogos e desafios.

Desenvolvimento – O estudante desenvolve inteligência emocional para situações do dia a dia.

Diante disso, percebemos que investir na educação transformadora é romper com o modelo de educação passiva e estimular a atuação constante de cada aluno.

Dessa forma, acreditamos ser possível formar cidadãos mais conscientes, capazes de verdadeiras transformações sociais no meio em que vivem.